Quando levo minha memória para aqueles tempos no qual
minha maior preocupação eram as notas na
escola, lembro-me das aulas de Português do Ensino Fundamental. Mais
especificamente, as aulas em que a professora nos solicitava que escrevêssemos
uma Redação. No início isso me afligia muito, e pedia para minha irmã escrever
pra mim. Mas sempre ficava uma sensação estranha de culpa e medo. Depois
percebi que não é nada interessante outra pessoa fazer no nosso lugar. Seja
como for, o bom mesmo é quando é nosso, com nossos erros e acertos.
Então, quando finalmente perdi o medo da minha
imaginação, decidi por uma história infanto-juvenil de terror. A classe ficou
impressionada e alguns fizeram até comentários. Lembro-me também de outra
ocasião em que escrevi um suspense policial, e os meninos da sala foram os que
mais gostaram. Se me perguntarem o que a professora ensinava sobre regras de
escrever eu diria: quase nada! Mas esse quase nada gramatical foi um tudo para
a imaginação. Ela não nos prendia, éramos livres para pensar aquilo que
queríamos, e colocar para o papel sem medo do temível português. De repente,
esse “bicho de sete cabeça”, começava a tornar-se interessante. Já não era mais
um monstro que iria nos morder. A professora sempre nos dizia que se queríamos
escrever deveríamos ler. Ler muito!
Marli Carmen Jachnkee
copyriht
concordo.. somente temos bons escritores se estes forem bons leitores
ResponderExcluirbeijos
Oi Fabi...é verdade...já imaginou um escritor que não gosta de ler? heheheh Beijocas!
ResponderExcluirOlá Marli.
ResponderExcluirExcelente texto, concordo plenamente.
Abçs.
http://devoradordeletras.blogspot.com/
Olá Marco! Que bom que vc gostou!!! Lembro daquele tempo...foi tão importante o que a professora falou...se ela pudesse imaginar!!! Beijocas!
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