26 de junho de 2020

O PRIMO BASÍLIO DE EÇA DE QUEIROZ.



O PRIMO BASÍLIO DE EÇA DE QUEIROZ.

A jovem Luísa é a típica boa moça sonhadora. Adora ouvir os relatos extraconjugais de sua amiga, mas acredita que seria incapaz de trair o marido.
Trata muito mal sua empregada Juliana. Sempre estúpida nas palavras e um pouco agressiva, nos gestos. Essa parte mostra a difícil realidade da empregada doméstica brasileira, o maltrato, desprezo, como se fosse um lixo e não uma pessoa.
Bem, Luísa então se reencontra com um amorico do passado: o primo Basílio que tenta convencê-la que o amor de adolescente entre eles ainda está aceso. Inocente, Luísa deixa-se levar e vive um tórrido, porém rápido, namoro com Basílio. E como uma jovem apaixonada, Luísa troca mensagens com o primo e inclusive ele aluga um cafofo para os dois.  Mas o que ela não imaginava era que a empregada, que ela maltratava, estava guardando esses bilhetes, ao invés de jogá-los no lixo.
Em um momento de fúria da patroa, Juliana, então, começa a chantageá-la pedindo dinheiro para garantir sua aposentadoria e também que a trate melhor.
Luísa não domina muito bem seu psicológico e vai ficando desesperada. Primeiro pela indiferença do primo e segundo porque precisa proteger o segredo do marido e da sociedade.
Eu li o livro e depois assisti o filme. A diferença é que no livro a gente pode entrar mais na mente das personagens.


É UM DOS MEUS LIVROS FAVORITOS!

Na música “Amor, I love you, ” citam “O Primo Basílio” você sabia?

Olha aqui: “Tinha suspirado, tinha beijado o papel devotamente! Era a primeira vez que
lhe escreviam aquelas sentimentalidades, e o seu orgulho dilatava-se ao calor
amoroso que saía delas, como um corpo ressequido que se estira num banho tépido; sentia um acréscimo de estima por si mesma, e parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente interessante, onde cada hora tinha o seu encanto diferente, cada passo conduzia a um êxtase, e a alma se cobria de um luxo radioso de sensações.”


25 de junho de 2020

LIVRO: O BANGALÔ DE SARAH JIO.


Sinopse: 
Verão de 1942. Anne tem tudo o que uma garota de sua idade almeja: família e noivo bem-sucedidos.
No entanto, ela não se sente feliz com o rumo que sua vida está tomando. Recém-formada em enfermagem e vivendo em um mundo devastado pelos horrores da Segunda Guerra Mundial, Anne, juntamente com sua melhor amiga, decide se alistar para servir seu país como enfermeira em Bora Bora.
Lá ela se depara com outra realidade, uma vida simples e responsabilidades que não estava acostumada. Mas, também, conhece o verdadeiro amor nos braços de Westry, um soldado sensível e carinhoso.
O esconderijo de amor de Anne e Westry é um bangalô abandonado, e eles vivem os melhores momentos de suas vidas… Até testemunharem um assassinato brutal nos arredores do bangalô que mudará o rumo desta história.
A ilha, de alguma forma, transforma a vida das pessoas, e este livro certamente transformará você.



O BANGALÔ DE SARAH JIO.

É um tipo de livro que requer o despertar de emoções no leitor, para se envolver com os personagens, isso não aconteceu comigo.
Agora, quando a trama vem para os dias atuais, aí sim me pegou. E eu fiquei muito triste por tudo que aconteceu, sabe? Eu não acho esse tipo de história romântica, jamais gostaria de viver algo assim. É o tipo de livro que me faz chorar.
Foi o primeiro livro que li da autora e gostaria de tentar ler outro dela, mas, sinceramente, espero que não seja como este, com um final deste tipo.
Agora, tem uma coisa que eu gostei muito e que me levou a refletir: que pequenas coisas que fazemos ou deixamos de fazer estão mudando completamente o rumo da nossa vida. Isso me tocou profundamente.
Se você espera um romance meloso e com final feliz, tenho que alertar que O Bangalô está bem longe de ser isso. Mas ainda assim, eu recomendo a leitura!


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