SINOPSE:
Rio de Janeiro, dezembro de 1868. O moleque Vitorino Quissama foge da senzala para procurar a mãe desaparecida. Recorre ao viajante Daniel Woodruff, ex-agente da Scotland Yard que pode ajudá-lo em sua missão. Transitando entre os salões da corte e as precárias moradias dos cortiços, a dupla terá de enfrentar os perigos e as injustiças de uma sociedade sustentada pelo trabalho escravo. Baseado nos manuscritos de Daniel Woodruff (1832-1910), O Império dos Capoeiras reconstitui a saga de uma cidade dividida pela guerra secreta dos Nagoas e Guaiamuns, duas das maiores e mais temidas maltas do século XIX. Numa época em que o escritor José de Alencar era Ministro da Justiça e o Império do Brasil destinava todos os seus recursos à Guerra do Paraguai, Woodruff mal podia imaginar que, por trás da busca pessoal de Vitorino, insinuava-se uma conspiração que mudaria os rumos da nossa História.
QUISSAMA- O IMPÉRIO DOS CAPOEIRAS DE MAICON
TENFEN.
No início do livro o autor escreve uma nota
explicando sobre como ficou sabendo da história do viajante inglês Daniel Woodruff. Diz que foi
graças a sorte e generosidade da amiga de infância Mônica Pontes, que
atualmente trabalha no Arquivo Histórico do Rio de Janeiro. Um certo dia, ela
liga para ele contando que encontrou o que parece ser as memórias de um inglês que
viveu um tempo no Rio de Janeiro e vivenciou parte da história dos capoeiras
daquele época, assunto que o escritor Maicon Tenfen estava pesquisando para escrever
um livro. Daí o autor diz que, diante de tais relatos, ele achou muito mais
interessante traduzir as memórias do inglês ao invés de escrever ele mesmo uma
nova narrativa dos capoeiras.
Você vai lendo e vai se questionando se tudo
isso foi verdade, se o inglês não inventou toda essa aventura, afinal, até José
de Alencar, então Ministro da Justiça, entra na trama. Mas, você chega no final
do livro e tem notas explicativas sobre alguns pontos da trama, como por exemplo:
“2. Diferente do que ocorre nos registros de Woodruff, todos os registros históricos
que encontrei...”. Levando o leitor a acreditar que sim, a trama é verdadeira e
estamos diante de um relato de um estrangeiro que viveu grandes aventuras em
terras brasileiras. Mas aí, você vira mais algumas páginas e se depara com o
seguinte: “Esta é uma obra de ficção baseada na livre criação literária. ” E é
nesse exato momento que nos pegamos pensando: Como assim? Como o escritor
conseguiu imaginar tudo isso? Como teceu uma trama dessas? É aqui que o livro,
que já era bom, se torna excelente!
Curiosidades:
1- O livro é ilustrado.
2- Tem um jogo do livro:
VOCÊ JÁ LEU "QUISSAMA - O IMPÉRIO DOS CAPOEIRAS"? O QUE ACHOU?
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