Minha narrativa começa em um dia de chuva, daqueles que a gente não sabe se o melhor é nem sair de casa. Eu tinha uns oito anos e recém havíamos nos mudado para aquele morro em Itoupava Central cheio de lama e mato. Numa época em que a civilização começava a dar seus primeiros passos por lá. Lembro-me da casa de madeira grande e sem pintar, uma entradinha estreita e improvisada na frente feita a facão, entre algumas pequenas árvores e um caminho de barro vermelho, Naquela tarde eu voltava da Anita Garibaldi, caminhei pela margem esquerda, subi a Elena Fisher e quando já sentia a felicidade de estar chegando em casa, meus pés empapados daquela chuva que teimava em cair, senti algo muito estranho. Com a mochila nas costas e a sombrinha em uma das mãos, deparei-me com um obstáculo. Era como uma força ou talvez um campo magnético que não me permitia dar os próximos passos. Podia ver minha mãe na janela me esperando, mas cada passo dado simplesmente não surtia nenhum efeito, eu não conseguia andar, algo me impedia de seguir adiante, por mais que eu tentasse. Primeiro fiquei assustada, depois indignada e por fim, petrificada. Não fazia ideia do que poderia estar acontecendo, por mais que eu tentasse não surtia efeito, eu não saia do lugar! Estava começando a acreditar em mágica, parecia ser a explicação mais óbvia para aquela situação. Foi aí que escutei minha mãe gritar: - Vira a sombrinha!
De repente, percebi que como caminhava com a sombrinha quase tampando a visão, não havia me dado conta da parte mais estreita do caminho, que tinha duas árvores e que um corpo não pode transpassar o outro. Virei a sombrinha e continuei até em casa.(M.C.Jachnke)
menina, que narrativa, até me emocionei aqui.... é verídica?
ResponderExcluirbijo
Oi Fabi, minha linda!!! Sim é real rsrsrs aconteceu comigo heheheh bks
ExcluirBoa noite Marli,
ResponderExcluirQue texto lindo, você muito bem, lindo mesmo, continue assim, nós agradecemos.
Abçs.
http://devoradordeletras.blogspot.com/
Muito obrigada pelo imenso apoio, Marco...vc é especial! bks
ExcluirBelo conto...mas é verdadeiro ou voce criou?
ResponderExcluirE a chuva não impediu que ela voltasse para casa!
Bjinhos magicos!
Obrigada Simone...sim é verdadeiro..aconteceu comigo rsrsrssr bks
ExcluirLinda narrativa e cheia de lição de vida.
ResponderExcluirBjos
Obrigada Vane...beijinhos, querida.
ExcluirMarli!
ResponderExcluirAté arrepiei.. Adoro dias de chuva!!
Passando para desejar o que há de melhor nesse dia para todas nós, mulheres fortes!
Cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com/
Beijos Rudy, adoro vc!
ExcluirAhhh eu babo nos teus textos... até os mais curtinhos emocionam. o/
ResponderExcluirtorço muito por você.
beijos
Amy - Macchiato