“Era uma galinha de domingo. Ainda viva porque não passava de nove horas da manhã.”
Eu adoro o conto UMA GALINHA de Clarice Lispector! Para quem ainda não sabe, a autora nasceu na Ucrânia e naturalizou-se brasileira. Seus textos sempre estão sendo estudados e analisados por alguém, em diversas partes do mundo.
Clarice é internacional!
Em poucas páginas a autora nos apresenta uma trama envolvente.
Vamos conferir?
Uma Galinha:
"Era uma galinha de domingo. Ainda viva porque não passava de nove horas da manhã.
Parecia calma. Desde sábado encolhera-se num canto da cozinha. Não olhava para ninguém, ninguém olhava para ela. Mesmo quando a escolheram, apalpando sua intimidade com indiferença, não souberam dizer se era gorda ou magra. Nunca se adivinharia nela um anseio.
Foi pois uma surpresa quando a viram abrir as asas de curto vôo, inchar o peito e, em dois ou três lances, alcançar a murada do terraço. Um instante ainda vacilou — o tempo da cozinheira dar um grito — e em breve estava no terraço do vizinho, de onde, em outro vôo desajeitado, alcançou um telhado. Lá ficou em adorno deslocado, hesitando ora num, ora noutro pé. A família foi chamada com urgência e consternada viu o almoço junto de uma chaminé. O dono da casa, lembrando-se da dupla necessidade de fazer esporadicamente algum esporte e de almoçar, vestiu radiante um calção de banho e resolveu seguir o itinerário da galinha: em pulos cautelosos alcançou o telhado onde esta, hesitante e trêmula, escolhia com urgência outro rumo. A perseguição tornou-se mais intensa. De telhado a telhado foi percorrido mais de um quarteirão da rua. Pouco afeita a uma luta mais selvagem pela vida, a galinha tinha que decidir por si mesma os caminhos a tomar, sem nenhum auxílio de sua raça. O rapaz, porém, era um caçador adormecido. E por mais ínfima que fosse a presa o grito de conquista havia soado.
Sozinha no mundo, sem pai nem mãe, ela corria, arfava, muda, concentrada. Às vezes, na fuga, pairava ofegante num beiral de telhado e enquanto o rapaz galgava outros com dificuldade tinha tempo de se refazer por um momento. E então parecia tão livre.
Estúpida, tímida e livre. Não vitoriosa como seria um galo em fuga. Que é que havia nas suas vísceras que fazia dela um ser? A galinha é um ser. É verdade que não se poderia contar com ela para nada. Nem ela própria contava consigo, como o galo crê na sua crista. Sua única vantagem é que havia tantas galinhas que morrendo uma surgiria no mesmo instante outra tão igual como se fora a mesma.
Afinal, numa das vezes em que parou para gozar sua fuga, o rapaz alcançou-a. Entre gritos e penas, ela foi presa. Em seguida carregada em triunfo por uma asa através das telhas e pousada no chão da cozinha com certa violência. Ainda tonta, sacudiu-se um pouco, em cacarejos roucos e indecisos. Foi então que aconteceu. De pura afobação a galinha pôs um ovo. Surpreendida, exausta. Talvez fosse prematuro. Mas logo depois, nascida que fora para a maternidade, parecia uma velha mãe habituada. Sentou-se sobre o ovo e assim ficou, respirando, abotoando e desabotoando os olhos. Seu coração, tão pequeno num prato, solevava e abaixava as penas, enchendo de tepidez aquilo que nunca passaria de um ovo. Só a menina estava perto e assistiu a tudo estarrecida. Mal porém conseguiu desvencilhar-se do acontecimento, despregou-se do chão e saiu aos gritos:
— Mamãe, mamãe, não mate mais a galinha, ela pôs um ovo! ela quer o nosso bem!
Todos correram de novo à cozinha e rodearam mudos a jovem parturiente. Esquentando seu filho, esta não era nem suave nem arisca, nem alegre, nem triste, não era nada, era uma galinha. O que não sugeria nenhum sentimento especial. O pai, a mãe e a filha olhavam já há algum tempo, sem propriamente um pensamento qualquer. Nunca ninguém acariciou uma cabeça de galinha. O pai afinal decidiu-se com certa brusquidão:
— Se você mandar matar esta galinha nunca mais comerei galinha na minha vida!
— Eu também! jurou a menina com ardor. A mãe, cansada, deu de ombros.
Inconsciente da vida que lhe fora entregue, a galinha passou a morar com a família. A menina, de volta do colégio, jogava a pasta longe sem interromper a corrida para a cozinha. O pai de vez em quando ainda se lembrava: "E dizer que a obriguei a correr naquele estado!" A galinha tornara-se a rainha da casa. Todos, menos ela, o sabiam. Continuou entre a cozinha e o terraço dos fundos, usando suas duas capacidades: a de apatia e a do sobressalto.
Mas quando todos estavam quietos na casa e pareciam tê-la esquecido, enchia-se de uma pequena coragem, resquícios da grande fuga — e circulava pelo ladrilho, o corpo avançando atrás da cabeça, pausado como num campo, embora a pequena cabeça a traísse: mexendo-se rápida e vibrátil, com o velho susto de sua espécie já mecanizado.
Uma vez ou outra, sempre mais raramente, lembrava de novo a galinha que se recortara contra o ar à beira do telhado, prestes a anunciar. Nesses momentos enchia os pulmões com o ar impuro da cozinha e, se fosse dado às fêmeas cantar, ela não cantaria mas ficaria muito mais contente. Embora nem nesses instantes a expressão de sua vazia cabeça se alterasse. Na fuga, no descanso, quando deu à luz ou bicando milho — era uma cabeça de galinha, a mesma que fora desenhada no começo dos séculos.
Até que um dia mataram-na, comeram-na e passaram-se anos."
Parecia calma. Desde sábado encolhera-se num canto da cozinha. Não olhava para ninguém, ninguém olhava para ela. Mesmo quando a escolheram, apalpando sua intimidade com indiferença, não souberam dizer se era gorda ou magra. Nunca se adivinharia nela um anseio.
Foi pois uma surpresa quando a viram abrir as asas de curto vôo, inchar o peito e, em dois ou três lances, alcançar a murada do terraço. Um instante ainda vacilou — o tempo da cozinheira dar um grito — e em breve estava no terraço do vizinho, de onde, em outro vôo desajeitado, alcançou um telhado. Lá ficou em adorno deslocado, hesitando ora num, ora noutro pé. A família foi chamada com urgência e consternada viu o almoço junto de uma chaminé. O dono da casa, lembrando-se da dupla necessidade de fazer esporadicamente algum esporte e de almoçar, vestiu radiante um calção de banho e resolveu seguir o itinerário da galinha: em pulos cautelosos alcançou o telhado onde esta, hesitante e trêmula, escolhia com urgência outro rumo. A perseguição tornou-se mais intensa. De telhado a telhado foi percorrido mais de um quarteirão da rua. Pouco afeita a uma luta mais selvagem pela vida, a galinha tinha que decidir por si mesma os caminhos a tomar, sem nenhum auxílio de sua raça. O rapaz, porém, era um caçador adormecido. E por mais ínfima que fosse a presa o grito de conquista havia soado.
Sozinha no mundo, sem pai nem mãe, ela corria, arfava, muda, concentrada. Às vezes, na fuga, pairava ofegante num beiral de telhado e enquanto o rapaz galgava outros com dificuldade tinha tempo de se refazer por um momento. E então parecia tão livre.
Estúpida, tímida e livre. Não vitoriosa como seria um galo em fuga. Que é que havia nas suas vísceras que fazia dela um ser? A galinha é um ser. É verdade que não se poderia contar com ela para nada. Nem ela própria contava consigo, como o galo crê na sua crista. Sua única vantagem é que havia tantas galinhas que morrendo uma surgiria no mesmo instante outra tão igual como se fora a mesma.
Afinal, numa das vezes em que parou para gozar sua fuga, o rapaz alcançou-a. Entre gritos e penas, ela foi presa. Em seguida carregada em triunfo por uma asa através das telhas e pousada no chão da cozinha com certa violência. Ainda tonta, sacudiu-se um pouco, em cacarejos roucos e indecisos. Foi então que aconteceu. De pura afobação a galinha pôs um ovo. Surpreendida, exausta. Talvez fosse prematuro. Mas logo depois, nascida que fora para a maternidade, parecia uma velha mãe habituada. Sentou-se sobre o ovo e assim ficou, respirando, abotoando e desabotoando os olhos. Seu coração, tão pequeno num prato, solevava e abaixava as penas, enchendo de tepidez aquilo que nunca passaria de um ovo. Só a menina estava perto e assistiu a tudo estarrecida. Mal porém conseguiu desvencilhar-se do acontecimento, despregou-se do chão e saiu aos gritos:
— Mamãe, mamãe, não mate mais a galinha, ela pôs um ovo! ela quer o nosso bem!
Todos correram de novo à cozinha e rodearam mudos a jovem parturiente. Esquentando seu filho, esta não era nem suave nem arisca, nem alegre, nem triste, não era nada, era uma galinha. O que não sugeria nenhum sentimento especial. O pai, a mãe e a filha olhavam já há algum tempo, sem propriamente um pensamento qualquer. Nunca ninguém acariciou uma cabeça de galinha. O pai afinal decidiu-se com certa brusquidão:
— Se você mandar matar esta galinha nunca mais comerei galinha na minha vida!
— Eu também! jurou a menina com ardor. A mãe, cansada, deu de ombros.
Inconsciente da vida que lhe fora entregue, a galinha passou a morar com a família. A menina, de volta do colégio, jogava a pasta longe sem interromper a corrida para a cozinha. O pai de vez em quando ainda se lembrava: "E dizer que a obriguei a correr naquele estado!" A galinha tornara-se a rainha da casa. Todos, menos ela, o sabiam. Continuou entre a cozinha e o terraço dos fundos, usando suas duas capacidades: a de apatia e a do sobressalto.
Mas quando todos estavam quietos na casa e pareciam tê-la esquecido, enchia-se de uma pequena coragem, resquícios da grande fuga — e circulava pelo ladrilho, o corpo avançando atrás da cabeça, pausado como num campo, embora a pequena cabeça a traísse: mexendo-se rápida e vibrátil, com o velho susto de sua espécie já mecanizado.
Uma vez ou outra, sempre mais raramente, lembrava de novo a galinha que se recortara contra o ar à beira do telhado, prestes a anunciar. Nesses momentos enchia os pulmões com o ar impuro da cozinha e, se fosse dado às fêmeas cantar, ela não cantaria mas ficaria muito mais contente. Embora nem nesses instantes a expressão de sua vazia cabeça se alterasse. Na fuga, no descanso, quando deu à luz ou bicando milho — era uma cabeça de galinha, a mesma que fora desenhada no começo dos séculos.
Até que um dia mataram-na, comeram-na e passaram-se anos."
(Retirado do livro: Laços de Família- Clarice Lispector- página
30-33.)
Beijinhos e obrigada.
Marli Carmen.
adorei o trecho
ResponderExcluira Clarice é incrível e tem sempre
algum acadêmico estudando-a
quero le-la mais, vou anotar e comprar esse livro
bjs
Olá,
ResponderExcluirSou apaixonada pelas obras de Clarice.Já ouvi falar desse livro mais ainda não tive a oportunidade de le-lo.
Parabéns pelo seu blog(já estou te seguindo) e obrigada por visitar e comentar no meu:)
Páginas Em Preto
Beijos
Oi Marli :)
ResponderExcluirMuito obrigada pela visita *-*
Que bom que gostou da entrevista ^^
Eu sou louca pra ler as obras da Clarice, mas até hj nao li ainda.
Achei esse texto tão.. diferente! hahaah Sério.. nao sei bem o que dizer ou o que achar.. será que ela era vegetariana e quis mostrar como tratamos com indiferença os animais? sei lá.. acho que nao sei analisar as obras dela haahha
Beijao!
oi querida,
ResponderExcluirnunca tinha lido nada da Clarice, por incrivel que pareça, e gostei muito. Vou procurar me informar sobre o resto do livro.
boa semana
;*
dudsparrow.blogspot.com.br
Oi Marli!!! Minha mãe era fã de Clarice Lispector... Vou ler esse conto!! Adoro as dicas de livros e filmes que vc nos dá!
ResponderExcluirbjs querida!
Oi Marli - primeira vez no seu blog - gostei bastante.
ResponderExcluirCoincidentemente iria ler algo da Clarice Lispector essa semana - não resisti e reli aqui no site mesmo - cada leitura você encontra mais detalhes - surpreendente!
Agradeço o comentário pelo post.
Páginas em Preto
Bjo.
PS: Estou curioso acerca do seu livro - há alguma descrição aqui no blog? ótimos comentários pelo face.
Não lembro dos livros que li da Clarice, mas acho ela uma autora sensacional. na época da escola se lia muito de suas obras e eu gosto da forma como escreve.
ResponderExcluirA capa do livro é linda.
Resenha #66 - Contos de Fadas Eróticos.
Confere lá!
Manuscrito de Cabeceira
Bjs.
Oi Marli!
ResponderExcluirNunca tinha lido nenhum conto dela, mas gostei desse sobre a galinha. rsrs
Não sabia que ela não era brasileira.
Bjs
Gabi Lima
http://livrofilmeecia.blogspot.com.br
Marli eu amo esse conto. Li Clarice já faz um tempo e quer ler mais em breve.
ResponderExcluirAdorei o post!
Beijos,
http://pitadadecultura.blogspot.com.br
Acredita que eu não li nada da Clarice ainda? Sei, é uma vergonha... Mas uma hora eu chego lá! rsrrs!
ResponderExcluirBeijinhos!
Giulia - Prazer, me chamo Livro
Nunca li nada da Clarice acredita? mas pretendo ler alguma coisa dela ainda esse ano ^^
ResponderExcluirBeijos.
Guilherme.
http://umcompulsivoleitor.blogspot.com.br
Nunca li nada dela e tenho um pé atras em ler. Esse conto é dela? Pois eu já o conhecia e nem sabia que era.
ResponderExcluirhttp://blogprefacio.blogspot.com.br/
Já ouvi maravilhas sobre essa escritora, mas nunca li nenhum de seus livros, mas um dia eu compro um, e avalio. Eu sempre pensei que ela era 100% brasileira.
ResponderExcluirhttp://talento-feminino.blogspot.com.br/
Oi Flor!! Nossa eu adoro a Clariçe! Já leu água viva? é ótimo!!
ResponderExcluirhttp://www.momentosassim.com
Já li esse conto ele está no livro laços de família, não sou muito fã da escrita da autora por vezes a considero confusa.
ResponderExcluirhttp://enfimshakespeare.blogspot.com.br
Já tive oportunidade de ler dois livros da Clarice (A hora da estrela e Quase de Verdade) e gostei, mas nunca tive interesse em continuar lendo os outros. Prova de quão bem ela escreve?: Basta ler esse trecho citado por você. Curti bastante!
ResponderExcluir@carlosmagno_ecb
http://cantinadolivro.blogspot.com.br
Adorei o seu blog, é super lindo , vc é escritora! que bacana ! e fiquei curiosa pra saber sobre esse livro que vc escreveu cujo nome é Amazônia um caminho para o sonho, já que sou apaixonada pela Amazônia e mais ainda por ler! Escritora minha tão sonhada profissão rsrs beijinhos querida! Boa Noite
ResponderExcluirNossa ma, que livro lindo, amei os detalhes da capa! Ainda não li um livro por inteiro da Clarice, mas pretendo fazer isso logo!! Gostei muito do post ;D
ResponderExcluirxoxo
http://amigadaleitora.blogspot.com.br
Oi, queridos, para quem quer saber mais sobre o meu livro é só clicar no link autora-obra ou enviar um e-mail para marlicarmen@hotmail.com...quem sabe adicionar no facebook: Marli Carmen
ResponderExcluirSobre a escritora de Clarice, pode parecer confusa, mas é justamente essa a característica da autora...e isso a fez se sobressair.
Para todos que gostam...fica a dica!
Beijinhos para todos!
Oi Marli! Tenho muita vontade de ler algo desta autora. Li um livro que fazia várias referências à ela e fiquei bem curiosa.
ResponderExcluirBjos!!
Cida
Moonlight Books
como eu queria escrever assim, realmente é um dom que poucos tem né, e infelizmente eu não fui beneficiada kkkk
ResponderExcluirbeijos
Nunca li nada da Clarice, achei muito legal esse conto, achei complexo porque mesmo salvando a alinha mataram ela no final. Haha
ResponderExcluirBeijos
Haa.. a Clarice é lindona demais! ^^
ResponderExcluirNão conhecia esse. Fofo, mas triste.. hahaha.. :P
Sou apaixonada pelo Felicidade Clandestina!
;**
Lembrei-me das minhas aulas de literatura, em que meu professor fala de Clarice Lispector como uma "musa" da Literatura.
ResponderExcluirTenho muita vontade de ler um livro, um só não neh, que a autora tenha escrito.
Uma mulher como essa nos serve de exemplo e de inspiração, ainda esse ano espero comprar alguns livros dela..
Beijos
http://vdsweetlove.blogspot.com
Ainda não tive oportunidade de ler nenhum dos livros dela.
ResponderExcluirBlog da Elania
Adoroooo a Clarice, que texto, hein?
ResponderExcluiradoreiii. Não li nenhum livro dela,
mas as vezes me pego lendo frases e
textos, dela. ^^
bjs
http://loveebookss.blogspot.com.br/
Ah, fico feliz em saber que gostaram da postagem..beijocas.
ResponderExcluirOpaa! Clarice é sempre diva. Não conhecia essa conto dela e nem o livro. Só que adoreiii demais. Amo as dicas que traz aqui para o blog, Marli!
ResponderExcluirBeijos!
Paloma Viricio- Jornalismo na Alma
Obrigada, Paloma. Ler um comentário assim é um grande incentivo. Bjs
ResponderExcluirA-D-O-R-O. Isso me lembra os slides com as fotos e tudo o mais. kkk...
ResponderExcluirAdorei o ovo. uhsauhsuhahu
Nunca li um livro da autora , mas gostei muito do que li ^^
ResponderExcluirCom certeza me incentivou a ler , vamos ver se consigo alguns !!
Bjus
Clarice é show! E este conto é realmente muitoooo bom! Gostei de ver por aqui.
ResponderExcluirLucas / Era uma vez
Clarice Lispector simplesmente adoro!
ResponderExcluirjá li o livro e realmente é ótimo..
beijos
http://bookmusicandmovie.blogspot.com.br/
Cley, eu não tenho os slides..mas tenho minha criatividade para fotos...heheheh
ResponderExcluirA autora é maravilhosa, gente. Obrigada pela visita. Beijos
Boa tarde Marli,
ResponderExcluirPor incrível que pareça eu não li nada da autora, mas um dia irei ler com certea...parabéns pela resenha...abçs.
http://devoradordeletras.blogspot.com.br/
A não ser retalhos que encontro pela internet, nunca li nada além disso da Clarice e me surpreendi com o conto, comovente de fato, apesar de ter como protagonista algo aparentemente tão banal como uma galinha. Acho que isso tornou tudo mais mágico rs
ResponderExcluirbjos ;*
thesongoftheletters.blogspot.com
Aliás, amei a capa do livro Laços de Famíla ;)
ResponderExcluir;*