Como dizia minha professora, na escola a leitura não tem que ser por
lazer, isso a pessoa faz fora dos muros escolares. Concordo com ela. Livro
indicado na escola precisa ter um objetivo definido, toda uma sequência
didática elaborada para não “morrer na pista.” Escola é um ambiente de
aprendizado.
Mas fora do ambiente escolar, o leitor escolhe o tema que mais lhe
agrada, se quer adquirir conhecimento ou apenas entretenimento. Vai de cada
leitor e é essa liberdade que nos fascina a cada dia. Poder viajar na
imaginação, naquele cenário criado pelo escritor. Muitos leitores optam por intercalar
suas leituras, relaxando a mente com um de entretenimento e adquirindo conhecimento
com um que tenha um pano de fundo histórico ou uma história real sendo contada.
Os livros podem mostrar detalhes de uma cultura que desconhecíamos e que
possivelmente jamais saberíamos se não tivéssemos lido aqueles romances.
Um leitor começa a amadurecer quando se aventura para textos mais
trabalhados, que trazem consigo um aprendizado. O campo é vasto para quem quer
ler e aproveitar para aprender durante a leitura daquele livro de literatura.
O romance não precisa ser explicitamente paradidático para ensinar,
leia algum livro do colombiano Gabriel García Marquez ou do peruano Mario
Vargas Llosa para confirmar o que estou escrevendo. O leitor aprenderá sobre os
conflitos da América hispânica e sobre muito da cultura de alguns cantinhos
daqueles países. Aliás, ando precisando ler algo de los hermanos. Vou terminar o texto e comprar um livro do Vargas-
não o ex-presidente- o escritor!
Texto: M.C. Jachnkee
Autora de "Amazônia - Um Caminho para o Sonho."
Vivo atualmente em Cusco- Peru e estou escrevendo meu segundo livro em terras andinas.
Em minha, humilde, opinião os livros de romances podem ajudar os alunos a despertarem a vontade de obter conhecimentos,por exemplo citando fatos históricos, sociedades, como os Incas, Mayas, Celtas, egípcios, gregos, etc... Um bom exemplo disso é o que vc fez no seu livro, quem ler ele irá obter um rico conhecimento sobre a região amazônica, mas não acho que tem que ser uma regra, por exemplo, a maioria dos alunos odeia ler os livros da literatura clássica, tanto portuguesa quanto brasileira, pois em sua maioria estes livros foram escritos para pessoas de uma época diferente, aristocratas, boêmios, etc... Por outro lado, a maioria adora os livros da serie Vaga-lume, onde os autores criaram obras gostosas de serem lidas, cheias de ação, mistério, etc... E a linguagem era volta aos estudantes... Parabéns pela bela postagem!!!
ResponderExcluirAcho que se os livros obrigatórios fossem um pouco mais atrativos teríamos muito mais leitores no Brasil. Eu odiava os livros que eram obrigatórios. E sem falar em porque não incluir na grade escolar livros como o seu, ou O breve Verbo ou 1808, que além de aprender nos dá prazer na leitura?
ResponderExcluirhttp://blogprefacio.blogspot.com.br/
Eu acredito que mesmo os livros obrigatórios possam tanto entreter quanto passar algum conhecimento ao seu leitor, alguns claro, haha. Acho bom intercalar entre estas leituras, alivia a tensão e obrigação!
ResponderExcluirBeijo
Bom dia Marli,
ResponderExcluirConcordo plenamente com você e acho esse o principal objetivo da literatura....belo post...abraços.
devoradordeletras.blogspot.com.br
Livros obrigatórios devem atrelar conhecimento e beleza, boa abordagem da língua com criatividade. Os livros clássicos fazem isso. Bobo é quem não consegue beber da doçura dos românticos e da acidez bela dos realistas. Bobo é quem vê como um monte de asneira um poema simbolista. O que falta é cultura.
ResponderExcluirConhecer outras culturas através de livros é encantador. O que não falta são bons exemplos. Parabéns pelo seu trabalho.
O mundo sob o meu olhar
Olá! Acho que vi um comentário seu no meu blog e vim dar uma olhadinha. O texto falar sobre a mais pura verdade... Seguindo, beijos...
ResponderExcluirhttp://mundoteenxd.blogspot.com
http://garotaestranhameumundo.blogspot.com