26 de agosto de 2012

Parceria.







Olá queridos, depois de pensar muito, decidi abrir 3 vagas de parcerias para blogueiros do Brasil.
Duração da parceria: 6 meses.



O resultado sai em outubro.

Envie um e-mail para:marlicarmen@hotmail.com e responda: 
Responda: * Pq o interesse na parceria?
* Link do seu blog.

Para conhecer mais leia algumas das resenhas: AQUI
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Parceiro:
* Apresentar parceria no blog. (avisar da postagem)
* Mostrar na caixinha de correio. (avisar da postagem)
* Comentar no book trailer - youtube.
* Adicionar no facebook, twitter e skoob.( link na barra lateral)
* Postar resenha no blog e no skoob (avisar da postagem)
* Ao terminar a leitura do livro, vc gostaria de participar da entrevista com o leitor?


Autora:
* Colocar o link no blog no link parceiros.
* Enviar um exemplar do livro.
* Divulgar a apresentação e resenha no facebook .
* Comentar na resenha do livro.

Não envio mais para sorteio.




25 de agosto de 2012

Entrevista




Olá galera.
Tem entrevista no blog da Isis!!


Vamos lá: http://felicidadenoslivros.blogspot.com.br/2012/08/entrevista-com-marli-carmen.html

Beijos.


19 de agosto de 2012

Para adquirir...



Garanta o seu!





17 de agosto de 2012

OLÁ...

Queridos, não estou podendo participar nos blogs, pois está muito corrida minha vida, novamente.
Estou no último semestre..
Mas hoje vim aqui para registrar uma frase simples e poderosa!

AS PALAVRAS TEM PODER!

Pense nisso!

14 de agosto de 2012

Opinião do leitor...


13 de agosto de 2012

Novidade da Editora Arqueiro.


10 de agosto de 2012

Vamos brincar de...


Vamos brincar de trava-língua?
(hehehehe)

Português:
Gato escondido com rabo de fora
tá mais escondido que rabo escondido com gato de fora.



Espanhol:
Tres tigres trigaban trigo,
tres tigres en un trigal.
¿Qué tigre trigaba más?
Los tres igual. 


9 de agosto de 2012

Cirandas...





Há crianças que ainda conhecem algumas cirandas..apesar de se divertirem de forma diferente.



Escravos de Jó
Escravos de Jó
Jogavam caxangá
Tira, bota, deixa o Zé Pereira ficar.
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá. 












A canoa virou


A Canoa virou

Pois deixaram ela virar
Foi por causa da (nome da pessoa)
Que não soube remar

Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar
Eu tirava a (nome da pessoa)
Do fundo do mar
Siri pra cá
Siri pra lá
(Nome da Pessoa) é bela
E quer casar

8 de agosto de 2012

Uma galinha...




Era uma galinha de domingo. Ainda viva porque não passava de nove horas da manhã.
Parecia calma. Desde sábado encolhera-se num canto da cozinha. Não olhava para ninguém, ninguém olhava para ela. Mesmo quando a escolheram, apalpando sua intimidade com indiferença, não souberam dizer se era gorda ou magra. Nunca se adivinharia nela um anseio.
Foi pois uma surpresa quando a viram abrir as asas de curto vôo, inchar o peito e, em dois ou três lances, alcançar a murada do terraço. Um instante ainda vacilou — o tempo da cozinheira dar um grito — e em breve estava no terraço do vizinho, de onde, em outro vôo desajeitado, alcançou um telhado. Lá ficou em adorno deslocado, hesitando ora num, ora noutro pé. A família foi chamada com urgência e consternada viu o almoço junto de uma chaminé. O dono da casa, lembrando-se da dupla necessidade de fazer esporadicamente algum esporte e de almoçar, vestiu radiante um calção de banho e resolveu seguir o itinerário da galinha: em pulos cautelosos alcançou o telhado onde esta, hesitante e trêmula, escolhia com urgência outro rumo. A perseguição tornou-se mais intensa. De telhado a telhado foi percorrido mais de um quarteirão da rua. Pouco afeita a uma luta mais selvagem pela vida, a galinha tinha que decidir por si mesma os caminhos a tomar, sem nenhum auxílio de sua raça. O rapaz, porém, era um caçador adormecido. E por mais ínfima que fosse a presa o grito de conquista havia soado.
Sozinha no mundo, sem pai nem mãe, ela corria, arfava, muda, concentrada. Às vezes, na fuga, pairava ofegante num beiral de telhado e enquanto o rapaz galgava outros com dificuldade tinha tempo de se refazer por um momento. E então parecia tão livre.
Estúpida, tímida e livre. Não vitoriosa como seria um galo em fuga. Que é que havia nas suas vísceras que fazia dela um ser? A galinha é um ser. É verdade que não se pode­ria contar com ela para nada. Nem ela própria contava consigo, como o galo crê na sua crista. Sua única vantagem é que havia tantas galinhas que morrendo uma surgiria no mesmo instante outra tão igual como se fora a mesma.
Afinal, numa das vezes em que parou para gozar sua fuga, o rapaz alcançou-a. Entre gritos e penas, ela foi presa. Em seguida carregada em triunfo por uma asa através das telhas e pousada no chão da cozinha com certa violência. Ainda tonta, sacudiu-se um pouco, em cacarejos roucos e indecisos. Foi então que aconteceu. De pura afobação a galinha pôs um ovo. Surpreendida, exausta. Talvez fosse prematuro. Mas logo depois, nascida que fora para a maternidade, pare­cia uma velha mãe habituada. Sentou-se sobre o ovo e assim ficou, respirando, abotoando e desabotoando os olhos. Seu coração, tão pequeno num prato, solevava e abaixava as penas, enchendo de tepidez aquilo que nunca passaria de um ovo. Só a menina estava perto e assistiu a tudo estarrecida. Mal porém conseguiu desvencilhar-se do acontecimento, despregou-se do chão e saiu aos gritos:
— Mamãe, mamãe, não mate mais a galinha, ela pôs um ovo! ela quer o nosso bem!
Todos correram de novo à cozinha e rodearam mudos a jovem parturiente. Esquentando seu filho, esta não era nem suave nem arisca, nem alegre, nem triste, não era nada, era uma galinha. O que não sugeria nenhum sentimento especial. O pai, a mãe e a filha olhavam já há algum tempo, sem propriamente um pensamento qualquer. Nunca ninguém acariciou uma cabeça de galinha. O pai afinal decidiu-se com certa brusquidão:
— Se você mandar matar esta galinha nunca mais comerei galinha na minha vida!
— Eu também! jurou a menina com ardor. A mãe, cansada, deu de ombros.
Inconsciente da vida que lhe fora entregue, a galinha passou a morar com a família. A menina, de volta do colégio, jogava a pasta longe sem interromper a corrida para a cozinha. O pai de vez em quando ainda se lembrava: “E dizer que a obriguei a correr naquele estado!” A galinha tornara-se a rainha da casa. Todos, menos ela, o sabiam. Continuou entre a cozinha e o terraço dos fundos, usando suas duas capacidades: a de apatia e a do sobressalto.
Mas quando todos estavam quietos na casa e pareciam tê-la esquecido, enchia-se de uma pequena coragem, resquícios da grande fuga — e circulava pelo ladrilho, o corpo avançando atrás da cabeça, pausado como num campo, embora a pequena cabeça a traísse: mexendo-se rápida e vibrátil, com o velho susto de sua espécie já mecanizado.
Uma vez ou outra, sempre mais raramente, lembrava de novo a galinha que se recortara contra o ar à beira do telhado, prestes a anunciar. Nesses momentos enchia os pulmões com o ar impuro da cozinha e, se fosse dado às fêmeas cantar, ela não cantaria mas ficaria muito mais contente. Embora nem nesses instantes a expressão de sua vazia cabeça se alterasse. Na fuga, no descanso, quando deu à luz ou bicando milho — era uma cabeça de galinha, a mesma que fora desenhada no começo dos séculos.
Até que um dia mataram-na, comeram-na e passaram-se anos.
Clarice LispectorExtraído do livro Laços de Família, Editora Rocco — Rio de Janeiro, 1998

6 de agosto de 2012

Quote...


5 de agosto de 2012

Resenha de Amazônia...







Olá queridos!!!

Vamos ler a resenha da leitora Nessa e deixar um recadinho para ela? 



Vamos lá!

http://www.newsnessa.com/2012/08/resenha-amazonia-m-c-jachnkee.html


4 de agosto de 2012

Francisca Júlia





MUSA IMPASSÍVEL I


Musa! um gesto sequer de dor ou de sincero
Luto jamais te afeie o cândido semblante!
Diante de um Jó, conserva o mesmo orgulho, e diante
De um morto, o mesmo olhar e sobrecenho austero.

Em teus olhos não quero a lágrima; não quero
Em tua boca o suave o idílico descante.
Celebra ora um fantasma anguiforme de Dante;
Ora o vulto marcial de um guerreiro de Homero.

Dá-me o hemistíquio d'ouro, a imagem atrativa;
A rima cujo som, de uma harmonia crebra,
Cante aos ouvidos d'alma; a estrofe limpa e viva;

Versos que lembrem, com seus bárbaros ruídos,
Ora o áspero rumor de um calhau que se quebra,
Ora o surdo rumor de mármores partidos.
Francisca Júlia.


3 de agosto de 2012

Quotes...


Olá amigos!
Eu estou lendo um livro de Monteiro Lobato: O PRESIDENTE NEGRO.

Vou deixar aqui para vocês alguns quotes interessantes!



“- Perca o hábito de assustar-se, porque senão acabará cardíaco.”- p57

“ A História é o mais belo romance anedótico que o homem vem compondo desde que aprendeu a escrever. Mas que tem com o passado a História? Toma dela fatos e personagens e os vai estilizando ao sabor da imaginação artística dos historiadores.”– p 59



Resultado Top Comentarista de Julho!

Gente!!!
Quem vai levar o lindo calendário de Amazônia é o querido Marco Antônio do blog: http://devoradordeletras.blogspot.com.br/


Parabéns, Marco!
Obrigada por seus lindos comentários aqui no blog...e pelo imenso carinho!
Beijinhos para todos.
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