Olá, pessoal! Sou a Camila Wanderley, mais conhecida (ou não)
como Mila Wander. Tenho 24 anos, sou formada em Pedagogia, especializada em
Educação e Ludicidade para o desenvolvimento humano, além de ser maquiadora
profissional e escritora. Meu primeiro livro publicado, pelo selo Novos
Talentos da Novo Século, se chama “Meu Conselheiro de Luz”. Também sou
organizadora de uma coletânea de contos intitulado “Em Contos de Amor”, que
conta com a participação de quinze grandes autores nacionais. Será publicado
ainda neste ano pela editora Subtítulo.
Skoob: http://www.skoob.com.br/livro/257467
Fan Page Meu Conselheiro de
Luz:
https://www.facebook.com/MeuConselheiroDeLuz?ref=hl
1-Como
surgiu a inspiração do seu livro Meu Conselheiro de Luz?
Eu estava na Livraria Cultura daqui de
Recife pensando em um conto (sim, um mísero conto!) para uma coletânea sobre
seres fantásticos. Havia ficado responsável por escrever sobre fantasmas, e
teria que ser um romance. Não fazia ideia do que ia escrever, então, no meio de
tantos livros, uma luzinha acendeu e me perguntei: E se os protagonistas já
estivessem mortos?
Tive que
começar a escrever rapidamente! Só que a narrativa foi aumentando, aumentando,
aumentando... Acabou se transformando em 384 páginas!
2- O que
você quis passar para o leitor com a escolha desse título?
Meu Conselheiro de Luz traz lições e mensagens muito boas, porém de uma forma
singular, contando com uma narrativa rápida, linguagem jovial e cenas
envolventes. Foi impossível escolher outro nome, e creio que, quem o lê, pode
concordar comigo.
Muitas
pessoas pensam que se trata de uma obra espírita, mas na verdade é uma história
bem divertida onde o foco fica por conta da vida e pensamentos de Rafaela, uma
típica adolescente patricinha que acaba sofrendo um acidente e morrendo. A
trama toda se passa depois da sua morte e esse assunto é abordado com um
respeito imenso às religiões que não acreditam em vida pós-morte. Eu encaro
como sendo uma obra meramente fictícia, assim como são os livros de vampiros,
zumbis e outras criaturas. Neste caso, trataremos de fantasmas.
3- Como
aconteceu a decisão de mergulhar no mundo da escrita?
Na
verdade antes mesmo de começar a ler livros, eu já escrevia pequenos poemas,
além de manter diários atualizados com reflexões e pensamentos. O primeiro
livro que pensei em fazer aconteceu aos 15 anos e se chama Diário de uma
cúmplice. Já o reescrevi diversas vezes e, no ano passado, tentei fazer de novo
e consegui finalizá-lo. Porém, antes disso, já havia tentado escrever mais três
livros, sem sucesso.
Quando
comecei a escrever “Meu Conselheiro de Luz”, não existia intenção alguma de
publicar e muito menos de me tornar escritora. Escrevi o livro inteiro apenas
para mim mesma, para satisfazer meus próprios sentimentos. Minha irmã Lívia
acompanhou a leitura e sempre me dizia que eu devia tentar uma publicação, pois
ela adorou a trama e achava que era uma pena deixá-la guardada no meu
computador. Sendo assim, entrei em contato com a Editora Novo Século através do
selo Novos Talentos e meu texto foi aprovado! Desde então, estou tentando me
acostumar com a ideia de que agora posso ser chamada de escritora!
4- Fale
um pouco sobre os personagens do seu livro.
Além da protagonista Rafaela, a história conta com a presença de Leonardo, o mocinho que tenho certeza
de que vocês irão se apaixonar. Ele é um fantasma que trabalha como Conselheiro
de Luz, uma alma caridosa e muito bondosa que ajuda espíritos perturbados. Além
dele, temos o belíssimo Victor que é exatamente o oposto. Victor é um espírito
da classe dos desgarrados, um vilão ameaçador e apaixonante ao mesmo tempo.
No mundo dos vivos, temos
a Carlla, a pior inimiga de Rafaela, a quem ela terá o dever de ajudar em sua
empreitada rumo ao céu, Kevin, seu ex-namorado e Daniele, sua melhor amiga.
Todos os personagens têm
uma personalidade marcante, cada qual irá apaixonar o leitor de maneira
diferente e isso traz a obra uma riqueza única.
5- Mila,
agora uma pergunta difícil: de todos os escritores nacionais que você leu
ultimamente qual o livro você recomenda (só vale um)? Qual o diferencial desse
livro?
Poxa, só vale um? É uma pena, pois li vários
nacionais muito bons! Mas, se só pode ser um, recomendo a leitura de “O
Pássaro” da Samanta Holtz. Fiquei simplesmente ENCANTADA com toda a trama. A
narrativa é perfeita, a escrita da Sam é impecável. É uma obra praticamente
obrigatória na estante de qualquer leitor.
6- Você
está escrevendo outro livro no momento? Fale um pouco desse projeto.
Bom,
vamos falar primeiro sobre Trocando os Polos, pois é o próximo livro que
pretendo lançar, embora tenha escrito Diário de uma Cúmplice primeiro! Trocando
os Polos é um romance meio dramático que narra a história de Roberta, uma
garota que vive num estágio avançado de depressão. Ela vê em Luciano, um rapaz
cheio de mistério e positividade incrível, uma nova oportunidade para se sentir
melhor. Luciano sempre tem um bom conselho, novas expectativas que fazem
Roberta enxergar as coisas de modo diferente. Porém, não esperava que o rapaz
estivesse envolvido em um segredo que irá mudar para sempre sua trajetória.
Particularmente
acho Trocando os Polos um romance muito doce, meigo e um pouco triste. Adorei
escrevê-lo, e espero que vocês gostem do resultado.
Já
Diário de uma cúmplice é um romance policial que também gosto muito, apesar de
ser bem diferente de Meu Conselheiro de Luz e Trocando os Polos. A obra tem
muito mais ação, cenas eletrizantes e... Ah! Tem continuação também, são dois
livros! Estou concluindo o segundo!
7-O que, na sua
opinião, um escritor jamais deve fazer?
Acredito que ele jamais
deve “se vender” para as editoras (e para alguns leitores, pois conheço autor
que só falta morrer para fazer um leitor feliz. Não que isso seja ruim, mas
acho que ele deve manter sua integridade). Conheço gente que faz de tudo para
conseguir publicar um livro, mas creio que devem existir limites. Escritor de
verdade, que se preze, mantém-se fiel ao que escreve, fiel as suas ideias e
ideais. Isso é o mínimo que um bom escritor deveria fazer.
8-Deixe
uma mensagem para os leitores:
Queria agradecer aos leitores pela atenção,
e dizer que valorizem mais a literatura nacional. Afinal, se já não é fácil
escrever, pior ainda é publicar. Divulgar, então... Nem se fala!
Queria também fazer um pedido! Assinem a
petição que visa a valorização das obras nacionais e seus autores! Sua
assinatura é de muita importância para nós:
Muito
obrigada por aceitar responder a entrevista.
Eu que agradeço, Marli, pelo carinho e atenção
especial para com o meu trabalho. Muito obrigada mesmo!
Beijos de agradecimento,
Marli Carmen.