26 de outubro de 2011

O APRENDER QUE NÃO SE ESQUECE.




Quando levo minha memória para aqueles tempos no qual minha maior preocupação eram as notas na escola, lembro-me das aulas de Português do Ensino Fundamental. Mais especificamente, as aulas em que a professora nos solicitava que escrevêssemos uma Redação. No início isso me afligia muito, e pedia para minha irmã escrever pra mim. Mas sempre ficava uma sensação estranha de culpa e medo. Depois percebi que não é nada interessante outra pessoa fazer no nosso lugar. Seja como for, o bom mesmo é quando é nosso, com nossos erros e acertos.
Então, quando finalmente perdi o medo da minha imaginação, decidi por uma história infanto-juvenil de terror. A classe ficou impressionada e alguns fizeram até comentários. Lembro-me também de outra ocasião em que escrevi um suspense policial, e os meninos da sala foram os que mais gostaram. Se me perguntarem o que a professora ensinava sobre regras de escrever eu diria: quase nada! Mas esse quase nada gramatical foi um tudo para a imaginação. Ela não nos prendia, éramos livres para pensar aquilo que queríamos, e colocar para o papel sem medo do temível português. De repente, esse “bicho de sete cabeça”, começava a tornar-se interessante. Já não era mais um monstro que iria nos morder. A professora sempre nos dizia que se queríamos escrever deveríamos ler. Ler muito!

Marli Carmen Jachnkee
copyriht

4 comentários:

  1. concordo.. somente temos bons escritores se estes forem bons leitores
    beijos

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  2. Oi Fabi...é verdade...já imaginou um escritor que não gosta de ler? heheheh Beijocas!

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  3. Olá Marli.
    Excelente texto, concordo plenamente.
    Abçs.

    http://devoradordeletras.blogspot.com/

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  4. Olá Marco! Que bom que vc gostou!!! Lembro daquele tempo...foi tão importante o que a professora falou...se ela pudesse imaginar!!! Beijocas!

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